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Cassação de prefeita de Anadia seria até o final do mês

Odilon Rios
reporternordeste.com.br

A cassação da prefeita de Anadia, Sânia Tereza (PT), movimentava a cidade antes da execução, na semana passada, do vereador Luiz Ferreira (PPS), que era vice-presidente da Câmara.

Segundo o presidente municipal do PPS, Dimas Almeida, até o final do mês Sânia Tereza não ficaria mais na função pública. E Luiz Ferreira era o “voto de Minerva”- que desempataria a votação, marcada para depois do dia 15 de setembro.

O placar estava em quatro a quatro.

“A prefeita seria cassada por uma série de irregularidades, cometidas na administração e que foram denunciadas em 11 órgãos. Para a cassação da prefeita, teria-se de fazer uma alteração no regimento interno. E esta alteração foi aceita em todas as comissões. A primeira sessão, para a votação do novo regimento, estava marcada para o dia 1 de agosto. Não aconteceu porque, misteriosamente, faltou luz. Foi transferida- esta votação- para o dia 8- mas o Luiz foi assassinado antes”, disse Dimas Almeida.

O pedido de cassação se baseava em iregularidades como: falta de licitação para a compra de merenda escolar; compra de medicamentos e combustíveis sem abertura de concorrência pública e o pior: uso de R$ 7 milhões a mais, do orçamento da cidade, sem autorização da Câmara.
Dimas Almeida e o vice-prefeito de Anadia, José Augusto Rocha Sousa, estão em Maceió nesta sexta-feira, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil. Serão ouvidos para ajudar nas investigações.

A 17 Vara e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público, entraram no caso.

Morto o vereador, assume o suplente dele, Luiz Oliveira, do PT, aliado da prefeita Sânia.

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