O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, acusou o deputado federal Francisco Tenório (PMN) e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) de “montar” as investigações para acusá-lo na morte do professor Paulo Bandeira. SegundoAdalberon, “em entrevista ao França Moura, eu pedi ao governador que tirasse o sapato rosa e fosse trabalhar”.
“Estou aqui por causa de uma frase”, disse. Ainda de acordo com ele, a trama para acusar o ex-prefeito veio de uma reunião, entre o então secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino e os deputados Antônio Albuquerque (PT do B) e Cícero Ferro (PMN)- hoje suplente.
“O Robervaldo Davino e Chico Tenório montaram tudo isso para eu estar aqui, sendo humilhado, passando por constrangimento”, disse.
Depoimento
Acusado de ser o autor intelectual do assassinato do professor Paulo Bandeira, o ex-prefeito Adalberon de Moraes negou o crime, chorou e defendeu os outros três réus.
Durante o depoimento, ele chorou, tomou um copo de água com um remédio e continuou a falar do crime, chamando-o de “bárbaro e monstruoso”. Ele disse que só soube do desaparecimento do professor por amigos e chamou Paulo Bandeira e “homem de bem”.
Os policiais militares Geraldo Augusto Santos e Ananias Lima e o ex-chefe de gabinete da prefeitura, Marcelo José dos Santos serão ouvidos ainda hoje.
