O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) enfrenta um injusto e direcionado processo de cassação de mandato na Câmara.
Braga é acusado de empurrar um membro do MBL.
Mas o crime maior do parlamentar foi enfrentar e criticar o todo-poderoso Arthur Lira no plenário.
Basta acompanhar o caso Glauber Braga para que vejamos quem é e como pensa o presidente da Câmara.
Lira, por exemplo, teve reação tímida ao grave plano para matar um presidente da República, seu vice e um ministro do STF.
Como também foi tímida a reação quando pessoas acamparam em frente aos quartéis, exibindo um golpe de Estado.
Mas expôs sua “indignação” com o Carrefour sobre as críticas a carne brasileira.
E pouco (ou nada?) diz sobre dois deputados federais indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado.
Arthur Lira é um homem de e do mercado. Não apenas tem uma visão privatista do Estado brasileiro como também defende o fim do sistema presidencialista. E no lugar dele? Um semi-parlamentarismo, onde o povo elege o presidente mas que não manda em nada porque o Congresso elege um primeiro-ministro.
Em resumo? A defesa de uma democracia sem o povo.
Alagoas pariu Lira e segue encabeçando os piores indicadores sociais do país. E Maceió, a capital que o embalou, tem cinco bairros afundando sob os olhares liristas à egípcia.
Para quê inimigos se temos alguém tão nosso. E de estimação?