Repórter Nordeste

Caso Giovanna Tenório: Mirella muda endereço mas não pode ir a banco

Acusada de matar a estudante de Fisioterapia Giovanna Tenório, Mirella Granconato teve negado um pedido do juiz da 8ª Vara Criminal da capital, Maurício Brêda, de alterar o local abrangido pelo monitoramento eletrônico. A decisão saiu na última sexta-feira (15).

Mirella estava presa, mas conseguiu habeas corpus na Justiça, sob a condição de usar uma tornozeleira eletrônica. Ela entrou na Justiça com dois pedidos: o primeiro para transferir o local abrangido pelo monitoramento para novo endereço. E deslocar-se a uma agência da Caixa Econômica Federal para resolver problemas no seguro-desemprego e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O Ministério Público recomendou ao juiz que aceitasse o primeiro pedido (Mirella mora na cidade de Rio Largo) e recusasse o segundo- a ida ao banco estatal.

Maurício Brêda aceitou a recomendação do MP porque o deslocamento à Caixa Econômica Federal interfere no raio de abrangência da tornozeleira, que é de 50 metros da residência onde está a acusada pelo crime.

“No entanto, urge salientar que, quanto à autorização para exercer o labor no estabelecimento de sua propriedade, não há óbice, desde que seja cumprida a determinação deste juízo, no que tange ao raio de abrangência de 50 (cinquenta) metros de sua residência para locomoção, que, se extrapolado, o descumprimento da medida imposta implicará na revogação da mesma, podendo acarretar, inclusive, em nova decretação de prisão preventiva”, explica o magistrado.

O casal Mirella Granconato e Antônio Bandeira foi preso, acusado de matar a estudante Giovanna Tenório encontrada morta em um canavial em junho de 2011.

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