O presidente da República gira pelo Nordeste. Em Pernambuco, fez um duro discurso contra a Lava Jato, falando em conluio entre juizes brasileiros e os Estados Unidos.
Lula segue na região e propositadamente excluiu Alagoas. Em 12 de dezembro se reuniu com líderes alagoanos para discutir o caso Braskem. Quis o impossível: a união de todos em torno da crise.
Como não houve gestos de destensionamento entre os grupos de Calheiros e Lira, o presidente disse que não pisaria em Alagoas.
É uma escolha cômoda: explicitamente Lula não se posiciona sobre o desastre ambiental em Maceió. Nos bastidores, age para dissolver a CPI da Braskem para manter a Petrobras nas discussões para a compra da fábrica.
O mercado, de novo, vai vencendo.
