A família da estudante de Contabilidade, Bárbara Regina, de 21 anos- desaparecida há quase sete meses- desconfia que
“Para nós, o Otávio foi apenas uma pessoa que foi contratada para vir buscar a menina, porque ela não sairia da boate com uma pessoa estranha. Tinha alguém esperando. Surgiu essa história de que ele teria dito que tinha matado ela, mas, que interesse ele teria de ocultar o cadáver, se não tivesse sido um caso encomendado?”, disse a avó da jovem, Teresa Araújo.
A família esteve nesta terça-feira (26) no Laboratório de DNA da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para coletar amostras de sangue. O objetivo é que estas amostras sejam cruzadas com ossadas ou corpos não identificados para facilitar a localização do corpo da estudante.
“É mais uma chance de a gente achar [o corpo], porque é tão desgastante, um desgaste emocional muito grande. Há a tristeza da incerteza porque a gente não sabe se está viva, se está morta ou foi traficada. Estamos confiando em Deus. Enquanto não aparecer nenhum vestígio, há a esperança de que ela possa estar viva em algum lugar”, disse a mãe de Bárbara, Valéria.
A amostra de sangue colhida servirá para a coleta do DNA, que será cadastrado num banco de informações. “Todos os restos mortais que dão entrada aqui são comparados automaticamente”, explica o coordenador do laboratório de DNA forense, Luiz Antônio Ferreira.
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