Carne vermelha diminui, pela metade, risco de depressão

A pesquisa, feita pela Universidade Deakin, em Victoria, na Austrália, confirmou que as pessoas que evitam carne vermelha têm um risco aumentado de depressão clínica

Terra

No passado, existiam apenas indícios de que um pedaço de carne vermelha grande e suculento faziam uma pessoa feliz. Agora, existem provas científicas também, de acordo com um novo estudo, a carne vermelha diminui pela metade o risco de depressão. As informações são do site Gizmodo.

A pesquisa, feita pela Universidade Deakin, em Victoria, na Austrália, confirmou que as pessoas que evitam carne vermelha têm um risco aumentado de depressão clínica. A experiência foi realizada em um grupo de mulheres.

“Quando analisamos as mulheres que consomem menos do que a quantidade recomendada de carne vermelha em nosso estudo, descobrimos que eles tinham duas vezes mais probabilidade de ter depressão ou transtorno de ansiedade em relação àquelas que consumiam a quantidade recomendada”, disse um dos pesquisadores, o professor Felice Jacka.

Mesmo quando foi avaliada a salubridade geral das dietas das mulheres, bem como sua condição socioeconômica, nível de atividade física, peso, tabagismo e idade, a relação entre consumo de carne vermelha e baixa saúde mental permaneceu.

“Curiosamente, não houve relação entre as outras formas de proteína, como frango, porco, peixe ou vegetal à base de proteínas, e de saúde mental”, disse Jacka.

É importante ressaltar que a carne vermelha traz riscos para a saúde física. Pesquisas recentes sugere que a carne vermelha está por trás de uma em cada dez mortes precoces.

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