Bois, caboclinhos e maracatus começam a tomar conta das ruas do bairro do Recife para a abertura oficial do Carnaval na capital pernambucana. O bairro é uma ilha que vai concentrar alguns dos principais palcos com apresentações de shows de artistas nacionais, convidados estrangeiros e talentos regionais. Enquanto a festa não começa oficialmente, os vários blocos, nações de maracatu, tribo de caboblinhos e bois invadem as ruas menores e se dirigem à Praça do Marco Zero.
No Marco Zero está o palco principal, onde o percussionista Naná Vasconcelos vai reger dez nações de maracatu e cerca de 600 percussionistas. É um ritual que, há doze anos, antecede a entrega simbólica das chaves da cidade ao rei Momo. Antes de se posicionarem em frente ao palco do Marco Zero, as agremiações chegam por diferentes ruas do bairro do Recife.
O Boi Marinho é um dos que passaram pela rua da Moeda, corredor obrigatório para o público jovem. O bloco é uma idealização do músico Helder Vasconcelos, que reuniu no grupo elementos do cavalo marinho com o boi do Carnaval pernambucano – uma manifestação com elementos do bumba-meu-boi, só que carnavalesco.
A interdição de pontes e proibição do trânsito de veículos em grande parte do bairro do Recife modificou o itinerário de ônibus e provocou engarrafamentos na cidade. O tráfego, que estava lento mesmo em pontos distantes dos focos de folia, ficou ainda mais travado com a proximidade dos pontos onde haverá atrações carnavalescas.
As informações são do Terra