Uma série de falhas- do poder público de Alagoas- atrasa a conclusão do inquérito da morte da estudante de psicologia Ana Carla Paes, de 28 anos.
Carla foi levada morta para casa no dia do aniversário dela, 8 de março de 2015. O quê aconteceu?
A Polícia Civil não sabe;
o Ministério Público Estadual, que registrou uma falha no sistema digital, onde tramitam os autos, também não tem a resposta.
Um ano e sete meses após a morte (ou um crime?), sequer existe o resultado da quebra do sigilo telefônico dela e do namorado que a acompanhava em um motel, onde os dois decidiram comemorar o aniversário da estudante.
Em seguida, ela foi entregue para a mãe, Olga Paes, sem vida.
Cansado de esperar, o juiz da 2ª Vara da Capital, Antônio Barros da Silva Lima, começou a cobrar, da Polícia Civil, a conclusão do inquérito. Quer a resposta até o final da próxima semana.
Um dos estados mais violentos no país que mais mata no mundo (em lugares sem guerra)- a morte de Ana Carla Paes, ao que parece, caminho para um desfecho paradoxal. Ela morreu (ou foi morta?), foi enterrada, mas ninguém sabe o quê aconteceu.