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Candidato a prefeito de Maceió que faz arminha é bandido; discutir segurança traça nosso futuro

Saber o que pensam os pré-candidatos a prefeito de Maceió sobre segurança pública é assunto tão importante quanto saúde, educação ou assistência social.

Fato é que não dá mais para um prefeito de uma capital com mais de 1 milhão de habitantes jogar esta responsabilidade para o governador Renan Filho (MDB).

Nem durante a campanha alguém defender estratégia de bandido, como a pena de morte, arminha com as mãos ou perseguição a defensores dos direitos humanos como “soluções” a curtíssimo prazo.

O trânsito na capital alagoana é violento e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) segue como um cabide de empregos, um agregado familiar, quando poderia colocar em prática o que é na teoria: “planejamento, gerenciamento e operação do trânsito, policiamento e fiscalização do trânsito, sinalização, além do estudo, planejamento e programação de linhas de ônibus”.

Não temos estatística sobre as mortes no trânsito em Maceió; não sabemos quantos ciclistas são atropelados em uma cidade sem ciclovias integradas ou que sequer existem. A Via Expressa é este exemplo; partes da avenida Pierre Chalita também; na Fernandes Lima, nem se fala. As obras levadas adiante na principal via da cidade ignoram quem tem bicicleta como instrumento de sobrevivência em tempos duríssimos de desemprego.

Em Pernambuco, seu Pacto Pela Vida lembrou aos municípios que segurança pública tem resultados positivos quando há melhora na iluminação nas áreas de lazer, próxima a escolas, praças, locais com bastante gente circulando e ruas muito movimentadas

No Paraná, a poda de árvores, eliminação de becos fechados ou estreitos, revitalização de áreas degradadas (o Centro é nosso caso particular, a Vila Brejal outro exemplo), ruas com traçado reto (“aumentam o campo de visão e tornam as ações delitivas mais difíceis”) e “com maior variedade de usos comerciais e residenciais proporcionam movimentação de pedestres ao longo de todo o dia, facilitando a vigilância natural do espaço” dependem mais de uma Prefeitura que funcione e de um prefeito entusiasmado.

Maceió não é um lugar tão imprevisível. Será se tivermos uma réplica de Jair Bolsonaro na administração. Não precisamos mais atrasar nosso futuro.

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