Campanha nas redes sociais quer que banco assuma tratamento de Perrone

Correio da Bahia

O caso do ex-baterista da banda Estakazero Paulo César Perrone ganha mais um capítulo. Amigos e familiares estão fazendo uma campanha nas redes sociais pedindo que as pessoas demonstrem apoio à solicitação feita na Justiça para que o banco Bradesco pague todo o tratamento do músico e as outras despesas que estão sendo pagas pela família.

Eles alegam que está comprovado, pelas câmeras do banco, que o “informante” da quadrilha agiu dentro de uma agência bancária do Bradesco, e, utilizando celular, avisou aos integrantes da quadrilha que Perrone seria a próxima vítima. Por mês, a família tem o custo de R$13.000,00 para manter o tratamento do músico.

Os familiares e amigos pedem que o juiz da 12 Vara Criminal de Salvador, Cláudio Fernandes de Oliveira, conceda a liminar para que seja custeado pelo Bradesco o tratamento e as demais despesas . “Contamos com vocês para compartilharem este pedido”, diz o texto na imagem que circula nas redes sociais.

Perrone foi baleado na cabeça, no dia 19 de julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via.

No dia 14 de agosto deste ano, os três homens acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) ao músico foram condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.

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