Nem os influenciadores digitais conseguiram atrair emoção ou animação para a campanha de Rafael Brito.
A expectativa é que a propaganda na TV, começando dia 30, possa desenhar um quadro melhor.
Mas dá para perceber que a campanha de rua está confusa e pouco atraente. Uma das “bombas”, saindo dos fornos criativos, era atrair a atenção (ou o ódio) das pessoas com deficiência visual após alguém aparecer de olhos vendados na propaganda de JHC.
Efeito? Nulo.
Fato é que a campanha de Brito tem apoios fragmentados e um grupo disperso.
Os problemas começam no palácio República dos Palmares. 52% dos alagoanos desaprovam o Governo Paulo Dantas. A demora do governo em definir o pagamento da verba do extinto Fundef aos professores gerou uma avalanche de críticas que respingaram em Rafael Brito. E o Governo ainda quer atrasar mais.
Marcelo Victor, presidente da Assembleia, se mantém longe da campanha. Alguns secretários de Estado, como Cláudia Balbino (Trabalho), não se engajam. Sobram Renan Filho e Renan Calheiros, que acumulam grande impopularidade na capital.
O tempo passa e, talvez, estes primeiros dias tenham sido de testes ou tempestade de ideias.
Porque, até agora, a campanha de Brito sentou-se no salão principal do museu das novidades.
