A Polícia Federal abriu investigação para apurar suposta omissão de informações através da Braskem, referentes à mina 18, que colapsou no final do ano passado.
Segundo documentos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) encaminhados à CPI da Braskem, a empresa sabia desde 7 de novembro do ano passado que a mina 18 apresentava anomalias, descobertas durante um exame de sonar realizado para dar início ao fechamento da cavidade com areia.
Ainda segundo o instituto, a Braskem só informou da anomalia nos dias 27 e 28 de novembro.
Ao jornal EXTRA, a Braskem informou que “cumpriu todas as exigências requeridas pelos órgãos públicos para a obtenção de licenças” e que “o uso de dados falsos para qualquer finalidade não faz parte da conduta da companhia”.
A mina 18 colapsou em 10 de dezembro. O IMA diz ter autuado a empresa por omissão de informações. O instituto também informou, na documentação encaminhada ontem à CPI da Braskem, que só obteve acesso a todos os dados dos equipamentos de monitoramento na região através de uma ação na Justiça. Os dados, informa o IMA, estavam concentrados entre a empresa e a Defesa Civil de Maceió.