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Bolsonaro usa fantasmas da ditadura para atacar Biden sobre Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro, participa da 29ª Reunião do Conselho de Governo

A destruição da Amazônia entrou no debate presidencial nos Estados Unidos e Joe Biden prometeu 20 bilhões de dólares, se ganhar a disputa pela Casa Branca, para evitar a destruição da floresta.

O movimento segue o que já existe na Europa: ameaça de sanções internacionais.

Jair Bolsonaro reagiu. Explicitamente pró-Trump, o presidente brasileiro disse “o Brasil mudou. Hoje, seu Presidente, diferentemente da esquerda, não mais aceita subornos, criminosas demarcações ou infundadas ameaças” e falou ainda que a “nossa soberania é inegociável” e citou a “cobiça internacional pela Amazônia”.

A ideia de um inimigo externo que ameaça a floresta é antiga. Os generais da ditadura usavam este discurso.

“Faz parte dessa narrativa de que o Brasil está isolado e que há um grupo lá fora que quer destruí-lo. É um discurso de que há um ‘inimigo externo’, que foi inclusive usado pela ditadura militar, e que é conveniente para o governo Bolsonaro, porque pode justificar todo tipo de medidas de exceção.”, disse Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

As informações são da BBC

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