Alagoas: Maragogi (8), São Miguel dos Milagres (6)
Bahia: Salvador (8), Forte (1)
Paraíba: João Pessoa (10)
Pernambuco: Fernando de Noronha (16), Porto de Galinhas (9), Paulista (8)
RJ: 8
São Paulo: 5
Santa Catarina: Florianópolis (5), Penha (1)
Brasília: Paranoá
Sem nenhuma norma ambiental estabelecida, o governo Jair Bolsonaro planeja criar 73 naufrágios artificiais nos principais pontos turísticos do litoral brasileiro, além de liberar mais 47 locais para pesca esportiva. A maior parte das localidades pretendidas é área de proteção ambiental, com regras rígidas de controle da biodiversidade. O arquipélago de Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco, é apenas uma das 15 localidades, segundo informa o Estadão.
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Apesar do aval da Marinha, nenhum desses projetos tem licenciamento ambiental para ser realizado. Durante três dias, a reportagem questionou a Marinha sobre o assunto, mas não houve manifestação. Como revelou o Estadão anteontem, as normas ambientais que regulavam a criação de recifes artificiais foram extintas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em junho do ano passado e nada foi colocado no lugar. Na prática, portanto, não há hoje nenhum tipo de regulação a respeito.
O tema é pauta de cabeceira para Jair Bolsonaro, que já declarou que recebeu indicativos de estrangeiros de que haveria US$ 1 bilhão (R$ 4,6 bilhões) para investimentos em Angra dos Reis, a depender de mudanças na legislação ambiental. A ideia do presidente é fazer de Angra uma “Cancún brasileira”.