Mesmo com todos os recursos usados para desviar a atenção da massa, Jair Bolsonaro & Cia não conseguem neutralizar os efeitos do indiciamento da Polícia Federal. Nem desviar os novos passos em direção a cadeia.
Entrevistado pelo UOL, Bolsonaro (lógico) nega as provas levantadas contra ele e ao mesmo tempo procura se desvencilhar das articulações dos mais próximos, rumo ao golpismo.
Ou seja: joga os generais aos leões.
Para piorar: não descarta se refugiar em uma embaixada.
Ora, se não tem nada a ver com o que aconteceu, por que essa batalha pela anistia e, agora, a possibilidade de fuga?
Quem não deve não teme?
Poderia até convencer, mas os muitos registros gravados, ameaçando retirar da frente as instituições que lhe atrapalhavam os planos de líder máximo e único estão aí, para quem quiser ver ou rever, nos arquivos da internet.
A posição de vítima desgastou Bolsonaro. Talvez por isso ele não consiga levar às ruas o público que tanto diz ter, em defesa dele próprio.
Os aliados se contorcem mas as narrativas implodem os fatos. Como defender quem ameaça fugir? Ou quem tanto incriminou a esquerda, o PT e chegou ao poder empurrando o país para o pior?
Eis as questões.