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Bolsonaro empoderou a morte. Promessa cumprida!

Nós acreditamos que existam muitos eleitores de Bolsonaro arrependidos, sim. Mas também sabemos que existem os renitentes, que procuram justificar todas as ações injustificáveis do presidente que elegeram. Contudo, existem grupos mais vorazes, ligados ao pensamento e representatividade bolsonariana, essa coisa que parece ter saído dos pântanos, mas a olho nu, se percebe que sempre existiu e esteve a rondar as baixas zonas de poder.

Falo dos ricos intolerantes, aqueles que foram parcialmente contidos ao longo da República por preceitos democráticos e direitos civilizatórios, mas sempre adentraram as salas dos poderes, como espectros da colonização.

Chame-os hoje ruralistas, latifundiários, empresários, e encontre-os elegendo políticos e alocando párias no judiciário; perceba-os injetando delírios celestiais nas massas evangélicas subcristãs, e sentindo uma sede ontológica de sangue humano para reabrir as páginas da velha história.

Há um chamamento pelo medo nas últimas liberações efetuadas por Bolsonaro e sua política anunciada de armamento.

Quem já foi vítima de violências letais no Brasil sabe que matar é fácil demais por aqui. Nem precisaria dos alardes do presidente quando em campanha. Então, por que o fez?

Para legalizar. Naturalizar. Livrar dos escândalos os criminosos. Vender também entra no esquema, mas dominar pelo medo da morte é a real proposta.

Uma dor de ontem rasga a garganta do Brasil.

Bolsonaro aposta que milicianos, jagunços e camicases, trabalharão para o passado, retroagindo a vida, em benefício dos interesses dos ricos.

Quem precisa de educação, saúde, moradia, cidadania e democracia, em um projeto de poder com estas características?

Bolsonaro empoderou a morte. Promessa cumprida.

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