Bolsonaro e seus generais na saúde fazem o Brasil acumular recordes macabros na pandemia

Sem ministro da Saúde desde 15 de maio- quando Nelson Teich pediu demissão do Governo- e com a pasta, desde então, sendo comandada por generais, o Brasil assistiu a semana com mais mortos por covid-19 em seu território.

Em 7 dias, 6.821 mortes. Mil em média, por dia.

No dia 28 de maio, o Brasil era o sexto no mundo em mortos;  um dia depois, subimos para a quinta colocação. 27.878 cadáveres. Superamos a Espanha.

A quantidade de novos diagnósticos também bate recordes: no dia 28 de maio, foram notificados 26.417 novos casos da doença em apenas 1 dia. No dia 29 de maio, em 24 horas, foram 26.928.

O país está à beira de meio milhão de casos (465.166 neste 29 de maio).

Estamos perto também da meta do capitão (lembram de matar “uns 30 mil?”).

Mas, o pior mesmo é o que não aparece nas estatísticas: a subnotificação “mascara a realidade”, diz o UOL.

Sem presidente da República, o Brasil vê governadores flexibilizando a quarentena, pondo a certeza mesmo nos caixões.

A Universidade de Washington prevê 125 mil mortos pela doença no Brasil.

4 vezes a meta do “mau militar”.

.