Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão se encontraram nesta terça, nas redes sociais, na mesma celebração: a ditadura militar, chamada de revolução ou transição democrática.
O eufemismo é válido: os apoiadores do recente período sujo escondem o massacre físico e psicológico na memória de um povo.
Ao comemorarem um golpe que também usou forças americanas em um território soberano como o Brasil, Bolsonaro e Mourão mostram o comum de ambos: a necessidade de uma democracia sem povo e o povo tratado como uma massa sem valor.
Celebrar a tortura, as mortes, a destruição de indivíduos na carne e na alma não é patriotismo. É covardia. Como o coronavirus mostra: um presidente covarde, que se esconde atrás da estrutura palaciana, pedindo que as pessoas morram pela doença para o país gerar dinheiro.
Em nome do “mercado”. A democracia é um adjetivo para cobrir a vergonha dos interesses tenebrosos.