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Bolsonaro corta a água de beber dos sertanejos alagoanos; prefeitos pedem socorro a Lira

A Operação Pipa foi suspensa em Alagoas por ordem do presidente Jair Bolsonaro.

137 mil pessoas em 42 cidades dependiam da água potável que era distribuída pelo Exército.

E essa distribuição já era precária.

Mas nem o precário existe mais.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, pediu socorro ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que conhece bem a seca alagoana.

Além da falta de água existe todas as privações diante de uma pandemia.

É perverso retirar água da boca do sertanejo, numa região com dificuldades históricas de acesso a água para beber.

Mais perverso ainda é um presidente da República sem sensibilidade social, empatia, temperado pela psicopatia e impassível num país que caminha para 300 mil mortos por coronavírus.

Arthur Lira, que é instigado a assumir a liderança do país enquanto os negacionistas da vacina ladram, tem de tomar uma posição.

A realidade se impõe.

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