Ao insistir em procurar aglomerações e descumprir recomendações sanitárias, Jair Bolsonaro minimiza os efeitos da pandemia e autoriza seus seguidores a fazerem o mesmo: irem às ruas, formarem multidões nas portas dos bancos e casas lotéricas, isso quando o país registra mais de seis mil mortos pelo covid-19.
Bolsonaro mostra também que segue fazendo o que quer. E a posição da Justiça atesta este comportamento ao desobrigar o presidente a entregar seus exames, que ele diz terem dado negativo para o coronavírus.
Bolsonaro, o Mito, continua nas ruas, em contato com seus seguidores, levando riscos a um país que mais e mais se isola do mundo, que busca agir racional e cientificamente neste período.
“Não se fizera memória, tão somente morte e nada mais” (Jorge Amado, Tenda dos Milagres)
