Em outubro, o presidente Donald Trump visitou estados americanos atingidos pelo furacão Michael.
Levava não só foi apoio financeiro mas solidariedade.
No Brasil, o Ceará enfrenta uma grave crise na segurança pública, com ataques a órgãos públicos e ônibus.
Chateado porque os governadores do Nordeste não puseram a sua foto na parede, Jair Bolsonaro terceirizou o problema. Sérgio Moro, alçado a heroi do Brasil, usou solução antiga: envio da força nacional ao Estado.
Achou que a simples presença resolveria o problema. Não resolveu.
Já Bolsonaro nem pretende viajar ao Ceará nem manifestou solidariedade ao povo, pelos ataques.
Como o presidente eleito perdeu no Nordeste, Bolsonaro resolveu revidar de um jeito mesquinho. Não oferece ajuda. Espera que exista o pedido de socorro.
Eis o estadista que nós temos. Sem o retrato dele na parede, não existe conversa.