A arminha simbólica está matando. Não tem como negar que a necropolítica de Jair Bolsonaro impõem a força que o cargo lhe confere, permeando instituições, templos, casas legislativas e lares. Por isto mesmo não convém continuarmos interpretando este momento com galhofas.
Eles não são engraçados, nem abobalhados, nem mesmo iletrados, eles são necrófilos!
O gozo da morte categorizada revira seu olhos.
O livro perseguido, o HIV fortalecido, o arquejante último momento de uma rala cidadania nos púlpitos das igrejas, enquanto o fogo e a água são usados para destruir a vida.
Cenário de tristeza anunciado e abençoado por lideranças religiosas venais, que enriquecem à custa da fé cega e moralista; utilizado por parlamentares rudimentares, descobridores das minas públicas da atualidade brasileira: o ódio e a violência como caminhos que levam aos cofres.
Uma nação que arqueja.
A participação individual é tão importante quanto a roda de mãos atuantes; é preciso agir em grupos de fomento aos sonhos, ideais de irmandade. Este será o antídoto.
Inúmeras perdas já se contabilizam, mas a garra pela salvação do possível deve permanecer conosco.
O que parece um programa de humor de quinta categoria, é na verdade um projeto de gozo sobre a morte do pobre brasileiro, para tornar mais rico ainda os que gozam da riqueza nestas terras.
Neste ponto, ainda é possível rever conceitos. Talvez um passo mais adiante, só haja espaço para vãos lamentos.
Bolsonarismo é política de morte!