Como o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) não precisa aparecer para ajudar na campanha de Maceió, ele se ocupa em uma alternativa diferente: preparar o segundo turno das eleições, na capital, com a disputa entre Rui Palmeira e Jeferson Morais.
Isso, é claro, sabendo que o ex-governador Ronaldo Lessa está fora da eleição- discurso sustentando de agora em diante, apesar da negativa dos advogados.
Um segundo turno com os dois candidatos apoiados pelo Palácio República dos Palmares. Seria um cenário dos sonhos. É como se os titulares do CSA disputassem com os reservas do mesmo time a final do Alagoano
E na hora da comemoração, a taça passasse de mão em mão, para todo o time. Uma vitória sem choro, só risos.
Ninguém perderia porque todos jogam no mesmo time. Beijos na mesma camisa.
Todos sairiam pelas ruas em carreata. Fogos de artifício, discursos, a união do time no palanque. Os urros do povo.
Este cenário dos sonhos não é ficcional. O momento não é bom ao governador, que sofre de uma ampla rejeição na capital. Mas, Vilela tem sorte: a oposição sequer faz cócegas, Collor e Renan são tão gigantes que não veem o prego furando os pés.
A eleição em Maceió está definida: sem Lessa, Vilela é o novo prefeito de Maceió.