Não foi uma mudança radical, mas algumas prefeituras de Alagoas começam 2013 com gestores sem nenhuma ligação com os atuais chefes do Executivo. E, em alguns casos, com uma vitória nas urnas que pode ser chamada de surpreendente.
É o caso de Piranhas. Melina Freitas (PMDB), filha do desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz, deixa de mandar em um espaço que pertencia à sesmaria dos Damasceno Freitas.
Em União dos Palmares, Beto Baía enterrou o futuro político do ex-governador Manoel Gomes de Barros. A família tem influência na cidade- e a Prefeitura de Areski Freitas- há mais 30 anos.
Em Chã Preta, Rita Tenório sai do cenário. Mulher do delegado Francisco Tenório, Rita é a mesma pessoa que aparece, ao lado do marido, na cadeia, em comemoração de uma festa de final de ano na cadeia.
Na Barra de São Miguel, Zezeco afasta o ex-deputado Cícero Ferro, que preocupava o Tribunal Regional Eleitoral por seu passado violento e a extensa lista de crimes.
A família Farias, como era de se esperar, mantem o poder na Barra de Santo Antônio e Porto de Pedras.
Marquinhos, que assume a Prefeitura de Matriz de Camaragibe, Eraldo Pedro, em São Luiz do Quitunde, são os genéricos do prefeito Cícero Cavalcante, barão do Norte.
E Canapi é o retorno político do ex-deputado, chefe da organização criminosa que desviou R$ 300 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa, Celso Luiz.