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Um ano e três meses depois das chuvas de junho, que destruíram 19 cidades em Alagoas, a Comissão das Enchentes da Assembleia Legislativa concluiu que as obras nos municípios estão atrasadas.
A declaração da comissão- formada por deputados que construíram um bloco de oposição ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB)- é dada um dia depois da entrevista do vice-governador José Thomáz Nonô (DEM) a TV Pajuçara- defendendo que 60% das obras estão adiantadas- ou concluídas.
O blocão é comandado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB).
Em nota, a Comissão das Enchentes (CENC)- do presidente da CENC, João Henrique Holanda Caldas (PTN), o relator, Sérgio Toledo (PDT), membro da comissão, Olavo Calheiros (PMDB) e ainda o deputado Jota Cavalcante (PDT)- disse que os recursos para a construção de 73 escolas- de R$ 122 milhões- podem voltar a Brasília- porque só dez escolas estão concluídas- de acordo com a comissão.
“Ainda durante a reunião os deputados ficaram sabendo que a Caixa Econômica Federal informou que a construção das casas deverá ser paga pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), o qual ainda não fez previsão de orçamento e, segundo o deputado Jota Cavalcante, não há reunião há algum tempo. O Fecoep é presidido pelo também coordenador do Programa da Reconstrução, o vice-governador José Thomaz Nonô”, disse a nota.
O blocão vai entregar relatório das ações ao Ministério Público Estadual e aos prefeitos “para que haja maior fiscalização e celeridade no andamento das obras”, diz a nota.
