Alheio às investigações na Operação Lava Jato, o senador Benedito de Lira (PP) faz bico ao governador Renan Filho (PMDB): quer levar adiante o Monumento ao Deboche, vulgo “monumento no Alagoinha”, uma obra de “R$ 15 milhões ou R$ 20 milhões” para ser “um marco, um símbolo” de Maceió.
A obra é criticada pelos empresários do setor turístico; pelo Governo; pela Prefeitura de Maceió.
Biu de Lira diz que desde 2011 o dinheiro espera ser movimentado. E nada.
O Monumento ao Deboche servirá para parear Maceió a Paris (com sua Torre Eifel), aos Estados Unidos (Estátua da Liberdade) e ao Rio de Janeiro (Cristo Redentor).
(Risos)
Biu de Lira e o filho Arthur são dois personagens na Operação Lava Jato: ambos tiveram os bens sequestrados a mando do STF em fevereiro; Biu arrisca-se na defesa da legalização dos jogos de azar (segundo ele, movimenta R$ 20 bilhões); o filho se enrosca nas relações perigosas com o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.
O cansado contribuinte deve estar procurando, nos bolsos, um nariz vermelho.