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Bienal censurada e o Brasil dos que proíbem o mundo de existir

No Brasil que veste verde e amarelo, orientado pelo Governo para estimular campanha pelo consumo, a democracia sem povo não permite que todos caibam no mesmo modelo.

No dia de sua independência, o país vende livros em uma Bienal sob liminar porque o desenho de dois homens se beijando na capa de um gibi é “conteúdo impróprio”.

E tem quem pensa assim:

“Eu não sabia que beijo gay é cultura. Banalizaram a cultura no Brasil”.

“Socialistas, respeitem as crianças. Nem todos são filhos de políticos do PSOL”.

“Vanguarda da libertinagem e da imoralidade”.

“Duvido que algum visitante que acredite em Deus e na evolução, tanto física quanto espiritual da sociedade, apoia essa imoralidade”.

“É normal isso? Como farão para se reproduzirem?”.

“Antigamente as sacanagens eram permitidas só dentro dos quartos”.

“Nem os bárbaros chegaram a um nível moral tão baixo”.

“Essa minoria barulhenta tem de se colocar em seu devido lugar, pois em uma democracia a vontade da maioria é soberana”.

Dentro da intolerância, há gritos dos que querem proibir o mundo de existir…

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