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As dores Mulheres de ser, seguirão

Então passou o 8 de março, mas todas as demandas trazidas pelas mulheres seguem à espreita.

Continuamos com o leque de medos abertos, com a zona de risco em alerta e todas as bocas fechadas pela ação da força estão pressionadas para explodirem em gritos e denúncias que anunciam lutas.

Serão estas lutas infinitas?

Para mensurar a resposta urge fazermos conexões entre o que as gera e o que mantém o sistema ativo, em combate às liberdades e emancipações femininas.

Sem estudar contexto histórico também pouco se compreende sobre a batalha histórica contra o patriarcado e a misoginia.

Portanto, homens e mulheres de boa vontade, sigam resistindo aos anti-ciência! Dizendo “não” aos revisionistas fascistas! O conhecimento nutre as boas lutas sociais e humanitárias e segue sendo antídoto contra o autoritarismo que grassa no mundo.

Pelos lados de cá, nossas batalhas escritas e poetizadas não estarão isentas de propósitos libertários.

Compromisso reafirmado nos faz levantar da cama a cada dia, para passear sobre as dores que carregamos aliviando umas às outras com outras propostas de cuidados e refazimentos, sem abdicarmos do legado comum contra as mazelas das desigualdades.

Mulheres irmanadas contra as violências sociais podem trazer essa luta em suas multiformes expressões, todos os dias, a convocar outras maneiras de existência histórica sob a perspectiva de gênero.

Eu falo Mulher.

Conheço todas as dores Mulheres de ser.

No círculo da vida te ofereço a minha mão de elo. Juntas somos irmandade.

Os dias seguirão e nunca mais seremos as mesmas.

SOBRE O AUTOR

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