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Artur Paschoali: Buscam continuam; desaparecimento completa 1 mês

O Itamaraty informou que as buscas ao estudante brasiliense Artur Paschoali, de 19 anos, que está desaparecido no Peru, seguirão por tempo indeterminado. De acordo com o órgão diplomático, as equipes de resgate continuam sem novidades e os trabalhos prosseguem sem previsão de encerramento.

De acordo com o irmão do estudante, Felipe Paschoali, mesmo sem notícias dele, os pais de Artur permanecerão acompanhando as buscas pelo jovem.

— Eles só vão voltar quando acharem meu irmão.

Segundo Felipe, para ajudar nas buscas, uma ONG (Organização Não Governamental) do México enviou ao Peru uma equipe especializada em resgate em locais de difícil acesso.

Nesta segunda-feira (21), completaram-se 30 dias que o estudante está sumido. O jovem saiu no dia 21 de dezembro para tirar algumas fotografias na região de Machu Picchu e, desde então, não voltou. As buscas estão sendo feitas por equipe multitécnica com profissionais do Corpo de Bombeiros, policiais, especialistas em resgate em minas e em rios, além de cães farejadores e helicópteros.

Segundo Felipe, os pais têm andado cerca de nove quilômetros por dia, em busca de alguma pista de Artur Paschoali. O período de chuvas tem dificultado as buscas. Uma equipe de 40 profissionais está percorrendo a região onde supostamente o jovem esteve quando desapareceu.

Na última semana, os pais do jovem encontraram indícios de que o rapaz estaria vivo e circulando na região onde foi visto pela última vez. A família encontrou meias e algumas roupas queimadas numa região ao sul da Vila de Santa Teresa. Os pais acreditam que o filho possa estar em fuga, mas não sabem o motivo.

Uma fogueira apagada perto de uma construção de uma hidrelétrica também foi vista pelos pais do jovem. Nessa construção não há circulação de turista, segundo informou um guia da região. Por isso os pais suspeitam que a fogueira tenha sido feita pelo estudante. A família acredita ainda que o jovem se escondeu nessa hidrelétrica.

Os pais de Artur Paschoali também encontraram uma pilha de pedras que o jovem costuma fazer. Na foto tirada pela família e outra imagem publicada no Facebook do estudante, mostram que as pedras são pistas reais da passagem dele pelo local.

A família encontrou ainda pegadas de um cão e latas de atum. Uma comerciante que viu o jovem antes de desaparecer, disse que o rapaz comprou o enlatado para alimentar o animal.

Desde o último dia 5 de janeiro, o diplomata brasileiro Carlos Garcete chegou ao local onde o jovem desapareceu para acompanhar as buscas. Ele levou mapas topográficos ampliados da área para auxiliar as equipes. Ele também permanecerá na região até o desfecho do caso.

As informações são do R7

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