Arthur Lira é o anfitrião da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, grupo ligado ao G20, evento internacional que acontece em Maceió até esta terça-feira, 2 de julho.
É uma tentativa do presidente da Câmara vender a imagem de um democrata à frente do legislativo e defensor da representação e da pauta femininas.
Não é nem uma coisa nem outra. Vamos ao mundo real, aqueles que os filtros do Instagram:
1) O excesso de burocracia desestimulou o acesso da imprensa ao evento;
2) A atuação legislativa e as notícias familiares sobre Lira conflitam com a causa das mulheres.
Os discursos no evento internacional com carimbo lirista são moderados; a proibição de protestos é explícita; existe uma barreira policial com raio de 2 Km ao redor do centro de convenções na capital alagoana onde acontece o evento. A justificativa é a segurança, um exagero em uma cidade que nem o Rio de Janeiro muito menos São Paulo no quesito violência.
Na prática, há intimidação para que absolutamente ninguém possa dizer aquilo que o quase primeiro-ministro do Brazil (com z mesmo) não quer ouvir.
É o higienismo pregado pela extrema-direita, da qual Arthur Lira diz não representar. O povo longe das principais decisões do país.