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Arthur Lira termina a semana menor em Brasília, mas ganhou Cícero Almeida

O ex-prefeito de Maceió, Cícero Almeida, está de volta ao PP, de onde saiu em 2012 batendo a porta na cara do então senador Benedito de Lira, o mandachuva do partido. Hoje, quem manda no PP é o presidente da Câmara, Arthur Lira, filho de Biu.

Ao sair, ingressou no PEN, que era comandado por João Caldas. Almeida acusava Caldas de tentar derrubá-lo da Prefeitura ao tentar atrapalhar sua entrada no PEN; Caldas não respondeu à provocação.

Nove anos depois, Cícero Almeida, que insiste em uma conspiração de todos contra ele, volta ao PP, com juras eternas de fidelidade, para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa. Em 2020, disputou e perdeu a Prefeitura, amargando o sexto lugar. O filho de João Caldas, JHC, passou ao segundo turno.

Cícero Almeida quer voltar à Assembleia, de onde saiu acusado de participar de esquema que desviou R$ 300 milhões (hoje R$ 1 bilhão) dos cofres estaduais. Foi a Operação Taturana.

Arthur Lira também foi acusado de participar da taturana. Nada aconteceu até hoje contra ele. Nem irá.

Mas Lira termina a semana derrotado: a mini reforma trabalhista foi derrubada pelo Senado, após ter passado pela Câmara.

E deve ser derrotado nos próximos dias e também no Senado, que deve vetar as mudanças no Imposto de Renda.

Estados e municípios perdem R$ 17 bilhões, segundo calcula o secretário da Fazenda, George Santoro. Alagoas? menos R$ 1 bilhão.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) acusa Lira de traição. Logo ele, que precisa de prefeitos e vereadores para se reeleger em 2022.

Os dados rolam, sabe o alagoano. Os próximos dias têm mais.

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