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Arthur Lira e as (ótimas) relações com Gilmar Mendes

Existem muitos elementos que podem definir, a qualquer momento, os rumos da eleição indireta em Alagoas. A jurisprudência é um deles. O político é outro.

E nesta seara, nada se perde. Os corredores do poder são interligados e os de Brasília estão em permanente funcionamento.

Se analisarmos as relações entre o presidente da Câmara Arthur Lira (PP) e o relator da ação no STF Gilmar Mendes veremos fatos curiosos.

Ambos são os mais entusiasmados defensores do semi-presidencialismo à brasileira. O presidente da República seguirá eleito pelo voto, mas não terá poderes para governar. Mas sim o primeiro-ministro, escolhido (indiretamente) pelo Congresso Nacional.

E o primeiro-ministro fica subordinado ao presidente do Banco Central, escolhido por mandato e a cada dois anos, pelo mercado.

Outro fato curioso: Lira está pendurado em três ações de improbidade administrativa relacionadas a supostos atos de corrupção na Petrobras. Todas tiveram tramitação suspensa a pedido de Gilmar Mendes.

O poder não dorme.

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