Araponga de Bolsonaro investigou Witzel antes de operação da PF

Antes da ação da Polícia Federal, no Rio, contra o governador Wilson Witzel, no dia 26 de maio, Jair Bolsonaro recebeu, ainda no mês de abril, denúncias contra o governador que denunciavam irregularidades na aquisição de respiradores.

Bolsonaro, então, acionou seu serviço pessoal de inteligência, mas pago com dinheiro público:Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e assessor especial do gabinete do presidente da República. Pouco tempo depois, o assessor investigou e confirmou as denúncias. Depois de tudo isso, veio a operação da PF contra Witzel.

Foi coincidência?

O general Carlos Alberto Santos Cruz, então ministro da Secretaria de Governo, fez críticas a Bolsonaro em um evento em São Paulo e Marcelo foi quem municiou o presidente com estas informações. Cruz foi demitido.

No vídeo da reunião ministerial do 22 de abril, revelado na íntegra na sexta-feira passada (22) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello, Bolsonaro reclamou dos serviços oficiais de inteligência, dizendo que o único que funcionava era o seu “particular”, cita o UOL.

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