Um dia depois de o prefeito Rui Palmeira visitar, junto com os secretários municipais de Saúde e de Infraestrutura, o Posto de Atendimento Médico Salgadinho (PAM Salgadinho), a unidade de saúde fechou as portas, na última quinta-feira, por causa de uma pane elétrica.
Ontem, no segundo dia de paralisação dos serviços prestados gratuitamente à população, muitos usuários tiveram de voltar para a casa sem atendimento. “Preciso pegar dois remédios controlados para a minha irmã, que sofre de epilepsia e crises convulsivas, mas as portas estão fechadas. A essa altura, onde eu vou conseguir estes remédios?”, questionou Josiane Souza, 40 anos, que mora na zona rural do município de Branquinha e veio para Maceió apenas para adquirir a medicação. “A gente vem porque não tem condições de pagar cerca de R$ 60 pelo remédio”, disse ela.
A situação complica ainda mais quando o assunto é o agendamento de consulta. “A médica só tem vaga no mês de fevereiro”, explicou.
Não é a primeira vez que uma pane elétrica compromete o atendimento no PAM Salgadinho. “Só neste mês aconteceram três panes, e os atendimentos foram suspensos as três vezes. Os gestores vieram aqui e fizeram um serviço paliativo, mas é necessária a troca de toda a fiação do prédio”, disse uma funcionária, que não quis se identificar.
As informações são da Gazeta de Alagoas