Apenas um secretário- o de Educação e Esportes, Adriano Soares- manifestou solidariedade pública ao secretário de Defesa Social, coronel Dário César. Citando casos de mulheres desaparecidas em Alagoas, e que jamais foram localizadas- a estudante Bárbara Regina e Roberta Dias- a desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento pediu a saída do secretário, na sessão do pleno do Tribunal de Justiça, desta terça-feira (23).
“Dário César vem dando uma importante contribuição para diminuir os indicadores da violência de varejo, bem como vem atuando para combater o tráfico de drogas, que está na sua origem. Pôr sobre os seus ombros os males da segurança pública é reduzir em demasia a complexidade do combate a essa criminalidade difusa proveniente, sobretudo, da chaga do crack”, disse Adriano Soares.
A declaração da desembargadora coincide com a vinda- esta semana- do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para avaliar os 10 meses do Plano Brasil Mais Seguro- e com peças publicitárias, nos meios de comunicação, em que o Governo defende a queda no número de homicídios. Alagoas é o estado que mais mata no Brasil.
Uma resposta
Concordo com a desembargadora, pois um Secretário deve responder pela ineficiência da pasta, principalmente quando esta se vincula à Segurança Pública.”Contribuições” é um termo simplista quando há um salário pago pela sociedade no anseio de respostas verdadeiras a uma situação calamitosa. Se não dá certo, substitui! Chega de mídia paga acendendo velas para a ilusão.