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Ao negar sair da cadeia, Lula fragiliza MPF e Justiça, que darão uma resposta

Como uma liderança política, cuja prisão ganhou fortíssima repercussão internacional, Lula usa a mesma estratégia de outras lideranças, como Gandhi e Mandela, para desafiar instituições fragilizadas como a Justiça e o Ministério Público.

É a desobediência civil.

Ao se recusar cumprir a pena em casa, usando tornozeleira eletrônica, de novo Lula gera impasse no Ministério Público Federal, com Deltan Dallagnol, além do ministro da Justiça, Sérgio Moro, os dois com condutas questionadas não somente pela defesa do ex-presidente como também nas investigações levadas adiante pelo The Intercept.

As mensagens de apoio do Papa, de intelectuais como Noam Chomsky, de juristas, advogados, professores desfazem a unanimidade em torno das imagens construídas em torno de Dallagnol e Moro.

E com as crises diárias que o chefe de Moro, o Bolsonaro, sacudindo o Governo como um Titanic à procura seu iceberg e perseguindo seus opositores, Lula vai se tornando uma imagem mais poderosa que a do próprio PT. Mais que ele mesmo.

A dúvida é saber como a Justiça lidará com um apenado que rejeita sair da prisão por não aceitar a decisão da mesma Justiça que o condenou.

Como vai ser?

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