Ao apontar uma posição na sentença que condenou, em 1ª instância, o ex-presidente Lula, o senador Renan Calheiros (PMDB) constrói estratégias de sobrevivência para 2018.
Também enroscado nas investigações da Lava Jato, Renan parte para uma eleição difícil. Não pelos candidatos que vá enfrentar no próximo ano- lembrando que são 2 vagas para o Senado- e sim pelo próprio desgaste natural das acusações contra ele.
Olhando as urnas, desde o caso Mendes Junior, Renan tem conseguido sobreviver na e da política. A saída dele na liderança do PMDB nacional, as críticas a Michel Temer, lhe renderam grandes espaços nos jornais. Como isso vai se reverter no próximo ano? O eleitor é quem dirá.
O bom desempenho do Governo Renan Filho (PMDB) capitaliza eventuais votos ao senador. E da insistente ideia de que ele é peça importante em Brasília para se atrair recursos para obras públicas.
Lula pode crescer politicamente com a sentença do juiz Sérgio Moro; e Renan promete acompanhar este rastro. Se maior ou menor neste caminho, a própria estratégia de Calheiros é quem dirá.
