Ambulâncias paradas para manutenção de pequenos defeitos prejudicam os trabalhos do SAMU, alega um funcionário do serviço de urgência e emergência ao blog.
Não há números exatos sobre a quantidade de veículos “baixados”, linguagem usada para as ambulâncias paradas.
Defeito comum é a quebra de ar condicionado. No bairro do Farol, 7 ambulâncias deveriam estar realizando socorros. Rodam 2.
Na Serraria circulam 2. A terceira quebrou.
Nos interiores não é diferente. Quem é transportado para os hospitais, muitas vezes, vai em veículo sem ar condicionado. Muitas vezes funciona apenas o da cabine do motorista.
Sem o ar, a temperatura dentro da ambulância chega a 45 graus.
O Governo Federal repassa, por mês, R$ 1,5 milhão para a manutenção de ambulâncias do SAMU. Pela portaria 2048 do SUS, os governos locais têm de manter contratos com oficinas credenciadas.
Desde 2016 estes contratos não existem.
“Sabemos que as ambulâncias paradas estão em um galpão. Foram recolhidas pelo Bptran. Não sabemos onde fica”, disse um funcionário do Samu ao blog.
Outro lado
Ouvida, a assessoria do SAMU informou que a frota de ambulâncias foi renovada recentemente em mais 40 veículos.
Informou ainda que a quantidade de ambulâncias baixadas não compromete o atendimento para a população.
O SAMU não disse quantas ambulâncias estão paradas.
Veja nota completa enviada ao blog:
O número de ambulância baixada não compromete o atendimento à população.
Temos uma frota totalmente renovada. Somente o Governo do Estado adquiriu 40 ambulâncias, recentemente.
O “baixar uma viatura” é um fato corriqueiro devido à quantidade de atendimentos que o SAMU realiza diariamente, e o objetivo é fazer os reparos, quando necessário.
Faz-se necessário esclarecer, também, que o “baixar a ambulância” é uma medida de manutenção preventiva para aumentar a vida útil das viaturas.
Até o final do dia ou até a próxima segunda-feira a situação deverá está regularizada.
