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Almeida fala em dívida de R$ 51 milhões no Iprev; vereadores estranham

Uma dívida do Instituto de Previdência (Iprev), que será deixada como herança ao prefeito Rui Palmeira (PSDB), causa polêmica na Câmara de Vereadores de Maceió. Mensagem do prefeito Cícero Almeida (PSD) pede que o projeto de lei do Executivo seja lido e votado com urgência pelo Legislativo Municipal. A leitura foi ontem, na Casa de Mário Guimarães.

Segundo o projeto, a dívida é de R$ 51 milhões. E Almeida pede que o débito seja parcelado em 60 meses.

De acordo com o vereador Silvio Camelo, a Prefeitura de Maceió foi penalizada com a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), motivada pela política do governo federal de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“Além disso, houve diminuição dos repasses federais, queda de 80% dos royalties do petróleo, redução do imposto que incide na gasolina e ainda o município tem que enfrentar a judicialização da saúde”, disse, argumentando que a Prefeitura da capital desembolsou R$ 11 milhões com decisões judiciais para tratamentos médicos.

O assunto causa estranheza entre os vereadores porque Almeida vai deixar, ao futuro prefeito, além desta dívida, uma outra de R$ 200 milhões. Segundo o atual prefeito, o débito é herança da era Kátia Born, que nega a quantia milionária.

Além disso, há três semanas, o vice-prefeito Marcelo Palmeira denunciou, na Câmara, que existem R$ 10 milhões em caixa na Superintendência de Iluminação Urbana (Sima). E pediu ação do Ministério Público para que o dinheiro não fosse movimentado.

Com informações da Gazeta de Alagoas

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