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Alagoas tem pior geração de empregos no Nordeste

Enquanto o mercado de trabalho apresentou expansão na média do país, no mês de fevereiro, na comparação com janeiro, Alagoas teve queda nas contratações. De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil experimentou um incremento de 0,31% no mercado, com a geração de 123.446 empregos formais.

Os destaques positivos foram para o Sudeste, com criação de 66.177 empregos (+0,76) e Sul, com mais 48.116 novas vagas (0,67%). No Nordeste, no entanto, quase todos os estados tiveram redução, com destaque para Alagoas (-2,13%), Paraíba (-0,84%) e Pernambuco (-0,33%). A redução de 15.881 postos de trabalho na região (-0,25) ocorreu por conta da sazonalidade atividades sucroalcooleiras no período.

No contexto nacional, o mercado formal de trabalho gerou 123.446 postos no mês, o saldo da geração de 1.777.411 admissões contra 1.650.965 desligamentos. Apesar de admitir ser cedo para se fazer especulações, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, essa expansão pode indicar uma reação do mercado de trabalho, inclinando-se para um cenário positivo no ano. No acumulado do ano o emprego nacional cresceu 0,43%, com 170.612 novos postos de trabalho. Já na avaliação dos últimos 12 meses, esse patamar alcançou 1.116.340 novas vagas, crescendo 2,89% no número de empregos celetista no país.

Ainda em relação aos dados do país, a maior geração aconteceu no setor de serviços com 82.061 (+0,51%), acompanhada da indústria, com 33.466 (+41%) e construção civil: 15.636 (+0,50). O crescimento do emprego foi verificado em 16 estados brasileiros, com destaque para o estado de São Paulo, gerador de 47.769 postos de trabalho (+38%), Rio Grande do Sul, com 17.087 (+0,65) e Paraná com 15.857 vagas (+0,65%). Na região Norte, a expansão mais significativa foi verificada no estado de Roraima, que teve o melhor desempenho do período, gerando 368 postos, um crescimento percentual de +0,78%. Oito estados do Nordeste apresentaram queda de emprego. Houve queda também em Tocantins e Acre e no sudeste, apenas o Espírito Santo perdeu postos de trabalho.

Com agências

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