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Alagoas: Rachado, bolsonarismo vira gueto de radicais e alvo de investigação

A invasão do posto de vacinação instalado no bairro de Jaraguá no último dia 14 de março por radicais bolsonaristas, mostra que o fenômeno nas urnas em 2018 enfrenta uma profunda crise e desarticulação em Maceió, onde o bolsonarismo tem mais força e conseguiu eleger o deputado estadual Cabo Bebeto (PTC) – o parlamentar mais votado na capital alagoana- e, dois anos depois, o vereador Leonardo Dias (PSD), bem menos expressivo nas urnas, por pouco ficando de fora do parlamento mirim.

Os detalhes estão na edição do EXTRA, já nas bancas.

Os sinais dessa desagregação vêm da dura reação do prefeito João Henrique Caldas (PSB) contra o líder dos invasores (segundo ele) do local da vacina, o vereador Leonardo Dias; da ameaça de derrota na busca pela reeleição em 2022 de Cabo Bebeto na Assembleia Legislativa e; o derretimento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, acossado pelo aumento das mortes na pandemia e em busca de socorro na divisão das responsabilidades com os chefes dos outros poderes.

A popularidade, aliás, de Bolsonaro vem afastando o prefeito de Maceió do prestígio e da credibilidade que um presidente da República carregam. Ou pelo menos deveriam carregar pela representatividade da função. Este fenômeno se repete pelo país: mesmo os governadores aliados de Bolsonaro evitam selfies com o mandatário brasileiro.

 

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