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Alagoas é o sétimo do Nordeste em expulsão de corruptos do serviço público

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Levantamento do jornal da Paraíba mostra que Alagoas está em sétimo lugar, no Nordeste, em demitidos no serviço público federal por corrupção administrativa. Os dados são da Controladoria Geral da União (CGU)- levantados de 2007 a fevereiro de 2011.

São 22 funcionários corruptos, expulsos do quadro de servidores do Governo Federal, trabalhando em Alagoas.

Na região Nordeste, a Bahia lidera o ranking com 86 servidores expulsos nos últimos quatro anos e dois meses, enquanto Ceará aparece em segundo lugar com 75 funcionários demitidos, seguido por Pernambuco com 66 demissões e o Estado do Maranhão com 63, seguido da Paraíba, com 40.

No Estado do Rio Grande do Norte, foram afastados 28 servidores federais, 22 em Alagoas, 13 no Piauí e 13 em Sergipe.

No Brasil, o campeão de funcionários públicos federais corruptos é o Estado do Rio de Janeiro com 358, vindo em seguida o Distrito Federal com 281. Em São Paulo, foram 190, na “frente” do Amazonas (114), Minas Gerais (97) e Mato Grosso (93).

Em julho, 98 servidores envolvidos em irregularidades, especialmente em atos de corrupção, foram expulsos da administração pública. O número é recorde quando comparado com as expulsões ocorridas em qualquer outro mês, desde 2003. Outro recorde ocorreu no número de expulsões registradas no período de janeiro a julho (328), em comparação com o mesmo período de qualquer outro ano, a partir de 2003.

O combate à corrupção e à impunidade na Administração Pública já levou o Governo Federal a aplicar punições a 3.297 agentes públicos por envolvimento em práticas ilícitas, no período entre janeiro de 2003 e julho de 2011.

As demissões somaram exatos 2.812 casos; as destituições de cargos em comissão, 281; e as cassações de aposentadorias, 204.

O principal motivo das expulsões, entre os relacionados com a prática de corrupção, foi o valimento do cargo para obtenção de vantagens, que respondeu por 1.751 casos, o que representa 32,23% do total.

A improbidade administrativa vem a seguir, com 1.056 casos (19,44%), enquanto as situações de recebimento de propina somaram 304 casos (5,60%).

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