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AGU consegue acordo em Mariana, mas caso Braskem não avança em Maceió

A construção de um acordo entre a Advocacia Geral da União e as vítimas do rompimento de uma barragem que destruiu a cidade de Mariana (MG) em 2015 mostra como é possível haver saídas para quem perdeu nos desastres ambientais brasileiros.

O acordo da AGU propõe o pagamento de R$ 167 bilhões. Valores custeados pelas empresas responsáveis pelo dano: Vale, BHP e Samarco.

Houve a CPI da Braskem que apurou os danos ambientais da empresa no afundamento do solo em bairros em Maceió.

Mas não houve tratamento igual do presidente Lula, que pressionava por solução no caso Mariana e abriu mão de fazer o mesmo com a Braskem, cujo acionista é o grupo Odebrecht.

O relatório final da CPI foi apresentado em 15 de maio. Cinco meses depois, as vítimas alagoanas buscam aquilo que as famílias de Mariana devem conseguir: indenização material.

E, ao mesmo tempo, o desastre em Maceió vai fazendo parte da paisagem urbana. Poderia ser diferente. Não foi. Nem é.

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