O advogado paranaense foi preso preventivamente em Paranavaí durante a operação Praedatorius Patronum, conduzida pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL). A ação foi desencadeada após o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) identificar possíveis irregularidades em processos judiciais nos quais ele atuava. Segundo as investigações, o profissional estava envolvido em mais de 200 processos em diversas comarcas do estado, muitos deles relacionados à revisão de empréstimos, concessão de cartões e créditos consignados.
A suspeita é de que ele tenha cometido crimes como fraude processual, falsidade ideológica, falsidade documental, patrocínio infiel e estelionato. Em alguns casos, ele teria representado clientes sem o conhecimento ou consentimento deles, utilizando documentos das vítimas para dar andamento às ações judiciais.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. As autoridades apreenderam computadores, celulares e diversas documentações que serão analisadas para aprofundar as investigações.
O advogado foi interrogado e afirmou que produziu toda a documentação dos processos e viajou até Alagoas para dar andamento às ações. Ele foi encaminhado ao sistema prisional do Paraná, onde permanecerá detido preventivamente.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e do Núcleo de Inteligência da PCAL. O delegado responsável pelo caso destacou que a investigação busca esclarecer a extensão dos crimes e garantir que os envolvidos sejam responsabilizados.