O advogado do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Pedro Montenegro, pediu ao Conselho Estadual de Segurança (Conseg) a anulação do depoimento dos militares acusados de matar os irmãos Josenildo Ferreira Aleixo e Josivaldo Ferreira Aleixo, que tinham 16 e 18 anos mas idade mental de 10 e oito anos, em 25 de março, no Village Campestre.
O Comando da Polícia Militar defende que houve troca de tiros dos jovens com os PMs durante abordagem em busca de uma arma. A família contesta. Laudos da Associação Pestallozzi e da escola Geraldo Melo- onde eles estudavam- comprova que ambos eram deficientes mentais.
Segundo Pedro Montenegro, os militares foram ouvidos pela Polícia Civil sem a presença dos advogados da vítima- no caso, ele.
“A ausência dos advogados da vítima nestes depoimentos macula os depoimentos”, disse Montenegro.
A desconstituição destes atos administrativos depende do Conseg. O blog tenta ouvir o presidente do Conselho, Antônio Carlos Gouveia.
