Dagoberto Omena, 30 anos. Ele é o novo presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Chegou ao cargo por indicação do deputado Sérgio Toledo (PSC). Tem nove anos no serviço público, atuou como procurador-Geral de cidades do interior.
Advogado, professor de Direito durante 4 anos da faculdade Maurício de Nassau, nunca enfrentou um desafio como este: de 29 de setembro a 8 de outubro, será um dos líderes da 8ª Bienal Internacional do Livro, no Centro de Convenções, homenageando os 200 anos de Alagoas.
O Governo aposta muitas fichas na 8ª Bienal. Quer mostrar ao país a gestão Renan Filho (PMDB) como algo maior que a crise na saúde e o aumento dos homicídios.
E a Gráfica Oficial tem a missão de entregar 50 títulos diferentes, maioria de autores alagoanos, para serem lançados na Bienal.
Um evento que impressiona pelas previsões: mais de 300 mil pessoas são esperadas, centenas de livros para lançamento, escritores de todo o país, como João Anzanello Carrascoza, Gustavo Lacombe, FML Pepper, Marcia Tiburi circularão entre palestras e mesas redondas.
TVs, rádios e sites de todo o país estarão em Alagoas, para mostrar o que esta terra caeté tem.
E o blog entrevistou Dagoberto Omena, que se manteve distante dos holofotes. Ao menos até agora:
Você assume mudando uma parte da equipe do presidente anterior, Marcos Kummer. O que quer?
Inicialmente temos uma grande desafio que é a Bienal do livro.
Por que é um grande desafio?
Temos uma grande programação e a missão de entregar cerca de 50 títulos até a Bienal para lançamento. São livros selecionados por nosso editora, a Graciliano ramos, e cerca de 30 com a Edufal, editora da Ufal, em parceria com a Fapeal. Sem falar no material referente à comemoração dos 200 anos de alagoas.
Você pegou o “bonde andando”, uma Bienal praticamente pronta…
Na verdade não. Pouca coisa estava estava definida pela gestão anterior da Bienal. Assim, estamos correndo contra o tempo para conseguir atender. Tive uma reunião hoje [12 de setembro] com a equipe que está bem motivada e não tenho dúvidas que tudo estará pronto em tempo hábil. A gestão anterior deixou algumas coisas engatilhadas que iremos sim utilizar. Vai ajudar bastante. As mudanças na equipe foram mínimas.
Quanto, em caixa, a gestão anterior deixou?
Não posso lhe repassar esses números, pois serão apresentados no conselho de administração da empresa e posteriormente publicado o balanço.
O que espera para a Bienal?
Que seja um sucesso, será o local que iremos mostrar a nova cara da imprensa oficial. A cara da nova gestão. Após ela, Também iremos fortalecer o vínculos com instituições importantes, como o Instituto Histórico e a Academia Alagoana de Letras. Iremos manter o lançamento de editais para publicação de livros.
Mas uma bienal é um desafio muito grande a quem é tão jovem e apenas da área de Direito.
É um grande desafio, mas estou contando com a experiência de profissionais que fizeram a Bienal de 2015 e já possuem experiência.