O servidor público Rafael Cícero de França, 51 anos, que amargou um ano de prisão, acusado injustamente de envolvimento na morte do universitário Fábio Acioli, 21, crime praticado em 2009, teve a vida abreviada, ontem de madrugada, vítima de acidente vascular cerebral.
“Vivia em estado depressivo desde que saiu da prisão. Trágico fim para uma pessoa de bem e que nunca cometeu crime algum”, comentou, ontem, quando observava o sepultamento de Rafael, no Cemitério de São José, um familiar que pediu anonimato de sua identidade.
Rafael Cícero, então com 49 anos, era o homem que estava com Fábio num canavial, em Cruz das Almas, quando o universitário foi sequestrado e levado ao bairro do Benedito Bentes, onde teve o corpo carbonizado.
Dias depois do crime que chocou Alagoas – pelos requintes de crueldade com que foi praticado – o servidor público apontado como suspeito do crime foi indiciado pela polícia e denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE).
De acordo com sua defesa, Rafael teria sido vítima, na época, de uma mentira, passando de vítima a acusado, porque os investigadores da época teriam se deixado levar por um depoimento falso, fantasioso e incriminador.
As informações são da Gazeta de Alagoas