Acusado em 18 assaltos queria matar filho de deputado por vingança

Segundo um dos presos, Anderson dos Santos, o "Galego", Nivaldo teria dado um tapa no rosto dele, durante uma festa na cidade de Arapiraca

A Polícia Civil de Alagoas apresentou, nesta sexta-feira, três homens acusados de integrar uma quadrilha que praticou 18 assaltos

Nivaldo Albuquerque e acusado teriam brigado em festa

em três cidades do Sertão de Alagoas, em postos de gasolina, casas e invadir a residência da prefeita de Santana do Ipanema- sertão alagoano- Renilde Bulhões- que estava com o marido em casa, o ex-presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Isnaldo Bulhões- além da invasão a uma delegacia, na cidade de Pão de Açúcar.

Outro crime da quadrilha foi a tentativa de assassinato- com quatro tiros- do filho do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Albuquerque (PT do B)- Nivaldo Albuquerque Neto- no início do mês de fevereiro. Nivaldo ficou internado, com risco de morte, mas está em casa, após sobreviver ao atentado.

Segundo um dos presos, Anderson dos Santos, o “Galego”, Nivaldo teria dado um tapa no rosto dele, durante uma festa na cidade de Arapiraca. Anderson disse ter planejado a vingança com invasão da fazenda do pai de Nivaldo- o filho do parlamentar foi atingido pelos tiros na cidade de Limoeiro de Anadia, no curral da fazenda do parlamentar.

“Fui lá para bater no rosto dele e só atirei porque o filho do deputado puxou a arma. Queria fazer com ele, exatamente a mesma coisa que ele fez comigo, na frente da minha namorada, sem nenhum motivo. Se ele não tivesse puxado a arma, eu não teria atirado”, disse “Galego”, confessando o crime e dizendo que Nivaldo “mexeu” com a namorada dele.

Há três semanas, a Polícia Civil descartou que a tentativa de assassinato tivesse relação com vingança- mas uma tentativa de assalto: os bandidos queriam levar uma Hilux do deputado estadual.

“Volto a dizer que atirei porque ele ameaçou sacar um arma e só roubamos a Hilux para conseguir fugir mais rapidamente do local”, disse Anderson dos Santos.

A quadrilha foi presa na cidade de Canindé do São Francisco, em Sergipe. “Tamanha era a ousadia do grupo que a casa da quadrilha ficava atrás do Batalhão da Polícia Militar na cidade”, disse um dos delegados da operação, Kelman Vieira.

Na casa havia quatro pistolas 380, duas pistolas ponto 40, um fuzil 762- arma de uso exclusivo das Forças Armadas, uma carabina 30, além de joias, relógios e aparelhos celulares.

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