Cabo Gonçalves era envolvido em crimes de pistolagem. Escapou de três atentados. Os três- segundo mostra o processo- a mando do ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante e João Beltrão.
Cavalcante foi condenado por ser líder da Gangue Fardada, organização criminosa que atuava em Alagoas na década de 90, formada por militares, que trabalhavam para políticos e empresários.
Gonçalves foi morto, detalha o processo, porque se negou a matar um desafeto de João Beltrão.
“Indicam as provas dos autos, que o fato teria ocorrido em virtude da suposta negativa da vítima em cometer um crime a pedido do deputado João Beltrão, quando trabalhava para este, quando supostamente fazia parte da chamada “turma do João Beltrão”, conforme consta do depoimento de Cavalcante.
“QUE, sabe que o problema entre o cabo Gonçalves e as pessoas do Cavalcante e João Beltrão, começou porque o Cavalcante e o João Beltrão mandaram cabo Gonçalves matar uma determinada pessoa, que ele não lembra quem, e ele não aceitou, daí surgiu o incidente; QUE, se não falhe a memória, o cabo Gonçalves sofreu três atentados e esses atentados foram atribuídos a Cavalcante e João Beltrão (…)?”, disse o ex-integrante da gangue, Garibalde Santos Amorim.