Repórter Nordeste

Acusado de matar PM, João Beltrão será ouvido como réu no dia 29

JBO juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima definiu que o deputado João Beltrão será ouvido, como réu, no próximo dia 29, às cinco da tarde, na 17ª Vara Cível da capital, no caso do assassinato do cabo da Polícia Militar, José Gonçalves da Silva Filho- morto a tiros em maio de 1996 no antigo posto de combustíveis Veloz, no trevo de acesso ao bairro do Benedito Bentes, em Maceió.

Cabo Gonçalves era envolvido em crimes de pistolagem. Escapou de três atentados. Os três- segundo mostra o processo- a mando do ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante e João Beltrão.

Cavalcante foi condenado por ser líder da Gangue Fardada, organização criminosa que atuava em Alagoas na década de 90, formada por militares, que trabalhavam para políticos e empresários.

Gonçalves foi morto, detalha o processo, porque se negou a matar um desafeto de João Beltrão.

“Indicam as provas dos autos, que o fato teria ocorrido em virtude da suposta negativa da vítima em cometer um crime a pedido do deputado João Beltrão, quando trabalhava para este, quando supostamente fazia parte da chamada “turma do João Beltrão”, conforme consta do depoimento de Cavalcante.

“QUE, sabe que o problema entre o cabo Gonçalves e as pessoas do Cavalcante e João Beltrão, começou porque o Cavalcante e o João Beltrão mandaram cabo Gonçalves matar uma determinada pessoa, que ele não lembra quem, e ele não aceitou, daí surgiu o incidente; QUE, se não falhe a memória, o cabo Gonçalves sofreu três atentados e esses atentados foram atribuídos a Cavalcante e João Beltrão (…)?”, disse o ex-integrante da gangue, Garibalde Santos Amorim.

 

Sair da versão mobile